Escrito por Criável
Conheça os erros mais comuns cometidos por marcas de Moda que querem crescer nas redes sociais
Por aqui, a gente tem falado muito sobre a relação entre Branding x Instagram e em como a produção de conteúdo autoral nas redes sociais pode ajudar uma marca a decolar, se estabelecer no mercado, encontrar seu público e ter relações mais verdadeiras com a sua comunidade.
Mas, como no último Workchoque, a gente já deu todas as dicas sobre o que fazer, hoje a gente tá aqui pra te contar o que não fazer – ou melhor, em quais ciladas não cair. 3 erros clássicos que nós vemos diversas marcas cometendo e que podem estar bloqueando o seu sucesso. Bora lá?
#1 Querer acertar de primeira
É muito raro um conteúdo bombar ou uma conta “explodir” da noite pro dia. Em geral, quando isso acontece, é porque há um trabalho de formiguinha sendo feito há semanas, meses ou anos. Muit@s empreendedor@s esperam encontrar a voz ou as editorias de conteúdo da sua marca logo no primeiro post. Mas a verdade é que talvez você precise fazer 20, 50, 100 posts até de fato encontrá-los.
Presta atenção nessa história. A título de pesquisa, uma universidade separou seus alunos de fotografia em dois grupos. No primeiro, cada integrante deveria tirar 100 fotos com o que encontrasse no seu entorno, sem qualquer suporte adicional. Já no segundo, cada um teria direito a uma única foto, mas poderia escolher cada detalhe da produção, como modelos, cenário, iluminação, etc.
Você consegue adivinhar quem teve melhores resultados?
Sim, o primeiro grupo. E sabe por que? Porque a gente aprende fazendo, a criatividade chega quando estamos em movimento, e ainda que a gente ache que está nas condições perfeitas para produzir algo relevante, nosso melhor recurso criativo sempre será a experiência.
Então se você anda meio chatead@ porque os seus posts tem flopado, ou porque você ainda não encontrou a linguagem certa para a sua marca, fica tranquil@. Aproveite para experimentar conteúdos diferentes e curtir o processo. Já já você chega lá!
#2 Só produzir conteúdo pensando na conversão
Esse, talvez, seja o erro mais comum. Hoje o conteúdo serve, sobretudo, para gerar valor e criar comunidade. É claro que a venda é importante, afinal, é ela quem sustenta diretamente o seu negócio. Mas há muitas outras formas das pessoas apoiarem a sua marca para além de uma compra – e isso é muito valioso!
Aliás, se você está abrindo uma marca, porque você não começa a produzir conteúdo proprietário antes mesmo de lançar seus primeiros produtos? Assim você já terá uma – ainda que pequena – audiência interessada no que você tem para contar quando estiver pront@ para vender.
Como a gente conversou no nosso último ao vivo da série #ÔdeCasa, a Sallve, neomarca brasileira de skin care, já produzia conteúdo há cerca de um ano quando lançou o seu primeiro produto, uma vitamina C. Essa também é uma excelente forma de começar com poucos itens, já que ela te possibilita validar cada novo produto (ou serviço) com a sua comunidade antes de colocá-lo no mundo.
#3 Fazer sempre mais do mesmo com medo do flop ou do cancelamento
Pode ter certeza, fazer o que todo mundo já está fazendo não vai te ajudar em nada. Tudo bem se o seu conteúdo permear algumas pautas populares nas redes sociais como autocuidado ou astrologia. Até porque o mais importante, na nossa opinião, não é necessariamente o “o quê você vai falar”, mas o “como você vai falar”. Mas simplesmente copiar o que já está bombando, sem qualquer autenticidade ou autoridade no assunto, é cilada – e das grandes.
Se o seu medo é do flop, volte para o erro #1 desse post. Mas se o seu medo é do cancelamento, nós temos 2 argumentos importantes para dividir.
Faça com respeito, com cuidado, com atenção.
Leia e releia o seu post tendo em mente que liberdade de expressão e opressão são coisas beeem diferentes. Ao invés de impor suas ideias, use a linguagem da sugestão, incluindo expressões como “experimente”, “qual tal”, “uma ideia é…”.
E, além disso, se acostume a sempre pedir a opinião da sua comunidade.
Finalize seus posts com “me conta o que você achou”, “você concorda?”, deixando um espaço em aberto para que as pessoas que te acompanham se sintam convidadas a participar. E se levar uma crítica, segura a onda. Não reaja impulsivamente. Escute.
Para pra pensar. Se uma pessoa parou 5 ou 10 minutos da vida dela para te dar um toque, de graça, isso é muito bacana. Aproveite cada comentário, ainda que negativo, como uma oportunidade de (des)construção. Haters podem surgir eventualmente. Mas isso não significa que crítica = discurso de ódio, tá?
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