Pequeno manual do freela feliz (Parte II)

Pequeno manual do freela feliz (Parte II)

Escrito por Criável

Um pouco de Branding pessoal pra você se tornar uma referência na sua área

 

Na semana passada, você conferiu a Parte I do nosso Pequeno manual do freela feliz, e não só aprendeu a precificar e negociar os seus serviços, como a fazer contratos e cobrar clientes atrasados (ou abusados, né?).

 

Agora a gente queria compartilhar algumas dicas sobre como você pode se posicionar no mercado – a ponto de se tornar uma referência na sua área. E tem muito de Branding Pessoal nisso, viu? Lê até o final pra entender!

 

#1 Aposte no que você faz de melhor

 

Na hora de escolher em que tipo de serviço focar, muita gente acaba optando por aquilo que, teoricamente, o mercado mais precisa. Recentemente, por exemplo, vimos um boom de produtor@s de conteúdo – muito embora boa parte dessas pessoas sejam estilistas, designers, pesquisadores, estrategista de marketing, etc.

 

E tudo bem jogar nas onze de vez em quando ou pegar um job que não tem lá tanto a ver com você. Mas deixa a gente te contar um segredo? A longo prazo, trabalhar assim é um sufoco e, muitas vezes, essa flexibilidade toda pode ser justamente o que vai te impedir de crescer.

 

Se você está em um momento de recalcular a rota e repensar a sua carreira, é claro que a gente te apoia a resgatar todos aqueles caminhos profissionais que você gostaria de percorrer, ainda que eles não sejam 100% compatíveis com a sua formação ou experiência de mercado.

 

Porém, o nosso conselho é pra que você olhe (com muito carinho) para o que você já sabe fazer de melhor! Não só porque você já vai poder começar com muito mais recursos – conhecimento, contatos -, mas porque também vai ser muito mais fácil para as pessoas ao seu redor te enxergarem como uma “autoridade no assunto”.

 

Agora, seja lá qual for a área escolhida, é super importante que você vá fundo. 

 

Decidiu se posicionar como consultor@ de estilo para marcas infantis? Então tenha na ponta da língua todas as feiras, eventos, neomarcas, revistas, etc, desse nicho de mercado. 

 

Se encontrou como ilustrador@ especializad@ na técnica de aquarela? Escreva sobre o assunto nas suas redes, mostre os bastidores do seu processo, recomende seus artistas preferidos.

 

Tudo isso pode te ajudar a se estabelecer muito mais rápido e a ter mais clientes indo até você para contratar o seu serviço.

 

#2 Não deixe de lado o seu trabalho autoral

 

Outra “cilada” comum entre freelas que estão começando é transformar seus portfólios ou suas contas nas redes sociais em conteúdo 100% comercial.

 

Pensa comigo, se você trabalha na indústria criativa, tem coisa mais valiosa do que mostrar para os seus clientes em potencial o que você faz de mais pessoal? Seus processos, inspirações, referências? A gente acha que não, viu?

 

Por isso, se você é redator@ e escreve poemas, poste de vez em quando essa produção no seu feed do Instagram. Se você é designer de estampa e, nas horas vagas, desenha quadrinhos, por que não dividir esse seu lado no seu Linkedin?

 

Driblar essa seriedade toda que se espera das relações profissionais colocando um pouco mais de personalidade, pode te aproximar de muitas empresas procurando por pessoas autênticas com quem colaborar.

 

#3 Aprenda a se apresentar 

 

Você sabe falar sobre você e sobre o que você faz?

 

Muita gente acha que, por exemplo, a mensagem que você envia na hora de prospectar um novo cliente (e mostrar o seu portfólio) é um mero detalhe. Só que não, né?

 

Nessa breve mensagem – que pode ser do tamanho de um parágrafo pequeno – dá pra contar tanta coisa! E a nossa primeira dica quanto a isso é: Não envie a mesma mensagem de forma generalizada para todas as empresas.

 

Pesquise o mínimo sobre a marca que você está abordando – se puder, aliás, interaja com ela pelas redes sociais -, descubra o que vocês tem comum (para adaptar a sua mensagem de apresentação).

 

O foco, inclusive, por incrível que pareça, não precisa estar todo em você. No que você pode ajudar essa empresa? Você tem a ver com o Público da marca ou compartilha do Estilo de Vida que ela irradia? Já trabalhou em marcas similares ou concorrentes e pode citar essa experiência a seu favor?

 

E depois, se você for falar um pouquinho sobre você, na boa, conta algo diferente, que gere uma certa curiosidade, sabe? Dependendo de qual for o seu nicho de mercado, a gente aconselha até que você deixe as suas credenciais acadêmicas pra lá, e use esse pequeno espaço para falar sobre as suas paixões, vivências, ou até mesmo o seu propósito. Falando nisso…

 

#3 Use o Branding a seu favor

Branding não é coisa só de marca babadeira, tá? Pelo contrário, o Branding Pessoal pode te ajudar e muito a se destacar, seja lá qual for a sua área de atuação.

 

Você conhece o seu propósito? E a sua essência? Você saberia dizer quais são os seus principais valores e como eles podem ser percebidos pelos seus clientes (gerando mais conexões)?

 

Se sim, parabéns. Você provavelmente já está conquistando contratos com muito mais facilidade que, digamos, 90% da sua “concorrência”.

 

E se você respondeu um sonoro não, bom, tá na hora de mudar! Clique aqui e comece a construir hoje mesmo a sua estratégia de Branding Pessoal para freelar na Moda e ter sucesso. 😉

 

Deixe seu comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *